sábado, 4 de julho de 2009

O COLAPSO ANUNCIADO

A candidatura indicada pelo P.S.D. à Câmara Municipal de Portimão, do Dr. José Dias, constitui uma esperança perante o desastre e o colapso eminente, da gestão caótica, irresponsável e desastrosa do actual Presidente da Câmara Municipal de Portimão. Vejamos só alguns exemplos indicadores das contas do Município:

2006 Prejuízo de 3,4 milhões de euros
2007 Prejuízo de 8,7 milhões de euros
2008 Prejuízo de 18,2 milhões de euros

Por sua vez a Empresa Municipal Portimão Urbis (ex-Expoarade), apresenta os seguintes resultados:

2007 Prejuízo de 4,5 milhões de euros
2008 Prejuízo de 9,8 milhões de euros Só com o total deste enorme buraco no valor de QUARENTA E CINCO MILHÕES DE EUROS, tinha sido possível dar melhores condições às escolas, às crianças, aos idosos, às infra-estruturas do turismo, pagando também aos fornecedores a tempo e horas, de modo a evitar a falência de pequenos e médios empresários e o desemprego que daí advém.

Como é sabido, Portimão é campeã do desemprego e corre o risco de ser campeã também nas falências, dada a frágil situação, de todo o comércio e indústria local. Infelizmente o que temos vindo a dizer, vai-se confirmando e neste momento já existe uma empresa de razoável dimensão com a falência declarada.

Que ninguém se iluda, no caminho em que colocaram o Município e as Empresas Municipais, há compromissos por cumprir (cerca de 250 milhões de euros) que vão durar até aos filhos e netos desta geração.

O candidato indicado pelo P.S.D. à Câmara de Portimão Dr. José Dias está consciente das dificuldades, e uma das suas primeiras medidas será a elaboração de um grande plano de viabilização do Município, englobando as Empresas Municipais, a fim de evitar a declaração de falência ou a venda de patrimónios públicos (caso do palácio camarário ou dos jardins de infância e escolas), como o ainda Presidente Manuel da Luz pretende fazer.

8 comentários:

Anônimo disse...

Sou vosso simpatizante, mas sinceramente acho que que estão a actuar de uma forma muito amadora para derrubar uma máquina bem organizada. Onde está a dinâmica de vitória? uma página web como a de lagos, faro, albufeira ou vrsa? estão a fazer muito pouco trabalho. Acredito, e isso pode ser um sintoma, que não tenham militância qualificada. Mas por aquilo que conheço do PSD Portimão, o eterno problema é que quem está nos orgãos da concelhia, não gosta de ver pessoas novas a colaborar, têm receio de ver ameaçados os seus projectos pessoaIS. É logo a luta pelo lugar nas listas. Depois o que acontece é que não é o Candidato, neste caso Drº Jose Dias a escolhar a sua equipa de candidatos. Lá por sermps de um partido não temos que ter lugar cativo a lugares. Escolha-se a melhor equipa. Receio que a equipa seja muito fraca. Até parece que não querem ganhar as eleições. Já é tempo de ser o Dr. José Dias apresentar medidas sobre o que vai fazer e os portimonenses conhecerem os candidatos. Não vejo trabalho, lamento e digo-o com mágua

Anônimo disse...

Mas que porra é esta o PSD local a falar daquilo que compete ao candidato pronunciar-se. Não quero pensar que ele permita que o espaço que deve ser ocupado pelo próprio seja ocupado por outros. Até parece que o Dr. José Dias não tem capacidade de liderança. O que não acredito, acredito mais que a concelhia está a meter a foice em seara alheia. Deixem o homem trabalhar e se quiserem fazer comunicados não falem em nome do candidato 'O candidato indicado pelo P.S.D. à Câmara de Portimão Dr. José Dias está consciente das dificuldades' ainda por cima o Dr. José Dias é independente. Esta concelhia foi sempre a mesma treta. Se eu fosse o candidato escolhia para as listas em lugares elegíveis pessoas independentes também. Não vejo militantes com notoriedade social e competência para figurar nos lugares de topo e ombrear com os mesmos do PS. Já sei que vão dizer que vocês é que sabem e que sempre lutaram pelo PSD e têm direito a esse lugarzinho. Coloquem os interesses de Portimão em 1º lugar, depois o partido e por último o vosso. Se forem bons militantes não deixarão de trabalhar na campanha e até podem ter muitos simpatizantes a ajudar-vos. Desculpem a sinceridade e desabafo deste simpatizante que na sombra faz mais pelo PSD que muitos militantes empenhados.

O Perdigueiro de Portimão disse...

Quanto é que o Hernani e o Casimiro percebem quem com tantos números ninguém percebe nada, não ganham votos desta forma e digo o mesmo que disse no blog do CDSPP Portimão - onde estão as proposta sconcrestas, é só conversa da treta

Anônimo disse...

Por falar nessas empresas nunca vi tanta gente a trabalhar para dar prejuizo, a maioria das pessoas que ali trabalha são incompetentes.

O PSD deve estar com atenção ao jornal da camara que mensalmente é enviado aos municipes, é pura propaganda eleitoral, paga pela camara, aquele jornal é só fotografias do actual presidentes.

Anônimo disse...

Deviam de perguntar aos portimonenses se querem festas e foguetes aos boas escolas para as crianças, espaços verdes.
Tenho a certeza que Portimão não precisa de alguns eventos que aqui são realizados, aviões o ar é igual a deitar dinheiro ao ar.
Os portimonenses querem qualidade de vida, estão fartos de festas.

Anônimo disse...

Esta cidade parece uma discoteca nos meses de verão, será necessário haver todos os dias musica ao vivo e largada de foguetes depois das 00h00.
Poupam dinheiro e os cidadão agradecem.

Anônimo disse...

Espero que o PSD tome uma posição na CMP sobre o evento Carnaval da Bahia,
- Quanto custou?
- Foi um fiasco....
-Quem era o público alvo brasileiros? Portugueses?
- Quem vai pagar a factura a CMP e os seu municipes?

Anônimo disse...

Isto é que é oposição.andam a dormir na forma. Serão tão incompetentes como os que lá estão?
Li isto no blogger Carlinhos, aprendam a chamar as coisas pelos nomes
Esta visão estratégica de eventos em quantidade sem que seja préviamente avaliado os efeitos negativos e positivos dos mesmos é um absurdo, próprio de gente incompetente. Primam pela quantidade em detrimento de uma qualidade estrategicamente direccionada.
Os efeitos:
1.A quantidade e o critério levou à massificação do turismo em Portimão.
2. Este segmento de mercado de massas visita Portimao, come mal durante o dia, hamburgers e pouco mais, não vai ao restaurante nem usa alojamento superior, dorme em qualquer ladoe muitas vezes fora de Portimão. Á noite até pode gastar muito em copos, mas onde gasta o dinheiro, este não fica em Portimão e ainda custa é dinheiro aos contribuintes de Portimão.
3. O segmento de classe mais alta fica alojado fora de Portimão, Vilamoura, Quinta do Lago etc... Janta lá e depois vem beber um copo às festas de Portimão.
4. A cidade só fica com mais gente, mas os negócios de Portimão não tiram proveito disto.
5. A cidade com esta massificação passou a ter as praias cheias, engarrafamentos, falta de estacionamentos e depois é impossível descansar em Portimão, para os que vivem cá e os que se alojam em Portimão. Não ha cidade tão barulhenta como Portimão, é sirenes de carros da polícia a todo o momento, noite e dia, ambulâncias, bombeiros, carros do INEM, enfim, parece uma cidade do crime e de loucos. Foguetes, ruídos das festas, mau de mais para quem procura descansar nas férias. Uma política de aldeia, enfim o moço Manel também sempre viveu na parvónia que era Alvôr e agora na cidade não sabe como lidar com tanta gente.
6. Continua-se a construir para as massas, sem estacionamento, sem ordenamento.

Os resultados:
A taxa de ocupação global média por quarto nas unidades hoteleiras do Algarve diminuiu 8,3 por cento no mês de Julho, face ao mesmo mês de 2008, assim como as receitas que desceram 13,8 por cento, em comparação com os valores registados no período homólogo. De acordo com os dados da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) as maiores descidas verificaram-se nas zonas do Carvoeiro/Armação de Pêra, Portimão/Praia da Rocha e Albufeira.
Aqui estão destinos típicos de massas no Algarve.
Então nem os eventos resolveram isto?
A zona de Monte Gordo, no concelho de Vila Real de Santo António foi a que registou a taxa de ocupação mais elevada, com 90,3 por cento.
O pessoal aqui procura zonas menos massificadas, mesmo no segmentos de massas.
Isto das massas é uma moda, acabam por ir para outros lados.
Os segmentos mais altos e que gastam mais dinheiro localmente são os mais fiéis quando a qualidade se mantem.
Vejamos,
As principais descidas, por categoria, registaram-se nos aldeamentos e apartamentos turísticos de três e duas estrelas (menos 8,8 por cento) e nos hóteis e aparthóteis de quatro e três estrelas (7,7 por cento).
Abram os olhos e recusem a política que o actual executivo tem seguido para atrair as massas, só 'destroem' o destino, deixam pouco dinheiro na localidade, raramente comem fora e mesmo esses como os dados apontam viram as costas a Portimão.
Não vale a pena gastar tanto dinheiro e depois não sermos capazes de manter o equilibrio da qualidade.
Alguém se interroga qual a capacidade de carga das nossas praias para que não se tornem praias como as da costa de Lisboa apinhadas de gente?
É muito bonito para os leigos que a Câmara faça tantos eventos, mas tem duas facturas muito elevadas e insuportáveis, excesso de pessoas, muitas alojadas fora de Portimao e um esbanjar de dinheiros dos contribuintes que depois ainda têm que levar com os efeitos negativos em cima.
Os números publicados demonstram bem o que acabei de escrever
João Silva

7 de Agosto de 2009 18:54